No último dia 26 de abril, o órgão americano CISA (Cybersecurity and Infrastructure Security Agency), divulgou uma nota contendo artigos de referência para pais orientarem crianças em ambientes online.
Quando uma criança está usando o computador, as práticas de segurança normais podem não ser suficientes. Com o avanço da tecnologia, as crianças estão sendo expostas à novos ambientes cibernéticos, e por isso, os pais devem estar sempre atento às atividades que elas praticam nesse novo mundo. Embora a Internet ofereça uma maneira positiva de as crianças explorarem e aprenderem, as preocupações com a privacidade estão à espreita.
Jogos online e sites para crianças estão em toda parte nos dias de hoje. Entretanto, ao lidar com esse tipo de situação deve-se levar em consideração que as crianças apresentam desafios adicionais por causa de suas características naturais: inocência, curiosidade, desejo de independência e medo de punição.
Para ajudar a proteger a privacidade das crianças, a FTC (Federal Trade Commission – Protecting America´s Consumers, aplica a Lei de Proteção à Privacidade Online das Crianças (COPPA), que exige que sites e serviços on-line obtenham o consentimento dos pais antes de coletar informações pessoais de crianças menores de 13 anos.
Além disso, o CISA divulgou uma lista com dicas que podem auxiliar os pais nessa situações:
- Estar envolvido – Considere atividades com as quais vocês possam trabalhar juntos, seja jogando, pesquisando sobre um assunto sobre o qual você estava falando (por exemplo, férias em família, um hobby em particular, uma figura histórica), ou reunindo um boletim informativo sobre a família.
- Mantenha o seu computador em uma área aberta – Se o seu computador estiver em uma área de tráfego intenso, você poderá monitorar facilmente a atividade do computador. Essa acessibilidade não apenas impede a criança de fazer algo que ela sabe que não pode fazer, mas também lhe dá a oportunidade de intervir se você perceber um comportamento que pode ter consequências negativas.
- Definir regras e avisar sobre perigos – Verifique se o seu filho conhece os limites do que ele tem permissão para fazer no computador. Esses limites devem ser apropriados à idade, conhecimento e maturidade da criança, mas podem incluir regras sobre quanto tempo ela pode ficar no computador, que sites ela pode visitar, que programas de software ela pode usar e que tarefas. ou atividades que ela tem permissão para fazer.
- Monitore a atividade do computador – Esteja ciente do que seu filho está fazendo no computador, incluindo quais sites ele está visitando. Se ele estiver usando e-mail, mensagens instantâneas ou salas de bate-papo, tente ter uma noção de quem ele está correspondendo e se ele realmente os conhece.
- Mantenha as linhas de comunicação abertas – Deixe seu filho saber que pode se aproximar de você com dúvidas ou preocupações sobre comportamentos ou problemas que possa ter encontrado no computador.
- Considere particionar seu computador em contas separadas – A maioria dos sistemas operacionais oferece a opção de criar uma conta de usuário diferente para cada usuário. Se você tem medo de que seu filho acidentalmente acesse, modifique e / ou exclua seus arquivos, você pode fornecer a ele uma conta separada e diminuir a quantidade de acesso e o número de privilégios que ele possui.
- Considere implementar os controles dos pais – Você pode definir alguns controles dos pais em softwares, como navegadores e antivírus. Nesta opção as ferramentas possibilitam proteger seus filhos e entender o que está acontecendo em suas atividades.
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